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Associação Filatélica e Numismática de Santa Catarina

C O M O   C O L E C I O N A R

N U M I S M Á T I C A

  1. Introdução
  2. Histórico   (Nesta página)
  3. Como colecionar
  4. Um exemplo: Colecionando cédulas brasileiras
  5. Terminologia
  6. Formas de expor
  7. Estimativa de dispêndios
  8. Recomendações finais

Histórico
 

As moedas metálicas surgiram por volta de 2000 a.C., mas, como não existia um padrão e nem eram certificadas, era necessário pesá-las antes das transações e verificar a sua autenticidade. Só por volta do século VII a.C. é que se procedeu à cunhagem das moedas. Foi a partir do dracma de Atenas que se difundiu por todo o mundo a moeda metálica.

Desde o Império romano, cultivou-se o interesse de colecionar moedas sem, no entanto, estudá-las. O costume romano cultivado por imperadores, como Augusto, foi mantido por reis europeus durante a Idade Média. Foi durante o Renascimento, graças à vontade dos humanistas em recuperar a cultura greco-romana e à iniciativa de organizar as coleções reais, que surgiu efetivamente a Numismática, para se consolidar como ciência nos séculos seguintes. As coleções de reis, como Luís XIV da França e Maximiliano do Sacro Império, contribuíram para essa consolidação.

Dessa época remota, são também destaques: o abade Joseph Eckhel, que trabalhou na coleção imperial de Viena, capital da Áustria; o colecionador francês Joseph Pellerin, que contribuiu para a coleção real francesa, e um dos nomes mais famosos, Francesco Petrarca, poeta que desenvolveu a numismática na Itália.

O objetivo de Petrarca era conhecer a história de cada povo. Petrarca demonstrou também como a numismática pode se tornar uma paixão contagiosa. Em 1390, coube a ele, indiretamente, a cunhagem de moedas comemorativas pela libertação da cidade de Pádua, pelo visconde Francisco II de Carrara.

Seja pela cultura, pela observância de técnicas ou simplesmente pelo desafio de colecionar, a relação entre cultura e numismática sempre é presente. Mesmo aqueles que colecionam moedas ou cédulas como um simples hobby, sem se dedicar à pesquisa, aprimoram seus conhecimentos.

A numismática desenvolveu-se no Brasil, principalmente a partir do século XIX, seguindo, em parte, o modelo europeu.

A aristocracia teve papel fundamental para o desenvolvimento da numismática no Brasil, por ser a classe mais instruída e também por ter condições de formar coleções numismáticas.Na época, as coleções eram formadas, basicamente, por moedas greco-romanas. Uma contribuição especial veio do imperador Dom Pedro II, amante das artes e da história e que freqüentemente viajava ao exterior, donde trazia peças como "lembranças".

Com o fim do Império, a maior parte da produção numismática brasileira ficou restrita a museus e a trabalhos realizados por poucos pesquisadores, principalmente no eixo das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, quadro que começou a se alterar com a popularização das feiras de antiguidades e com a criação de sociedades de colecionadores no país.

No calendário oficial, o dia 1º de Dezembro é marcado como o "Dia do Numismata". Essa data foi escolhida por ter sido o dia em que ocorreu a coroação de Dom Pedro I, e, também, a apresentação da primeira moeda do Brasil independente, conhecida como Peça da Coroação. Essa é hoje considerada a moeda mais rara do Brasil.


 
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Última atualização em novembro/2008