Associação Filatélica e Numismática de Santa Catarina
C O M O C O L E C I O N A R
M A X I M A F I L I A
- Introdução
- Histórico (Nesta página)
- Como colecionar
- Formas de expor
- Estimativa de dispêndios
- Algumas recomendações
Histórico
Segundo alguns estudiosos do assunto, o embrião da Maximafilia foi o T.C.V. (iniciais de Timbre Côté Vue, em
francês - cuja tradução livre é "selo no lado da paisagem"). A bem da verdade, T.C.V. era
um "aviso" escrito na área reservada ao selo de um cartão-postal para notificar o empregado
dos correios que o selo fora aplicado no anverso. Isso porque, nas primeiras décadas do século XX,
era prática comum a colocação do selo na face da imagem de cartões-postais. Dessa forma, tanto o selo como
a estampa poderiam ser visíveis quando o cartão fosse montado num álbum.
O primeiro cartão T.C.V. conhecido foi postado na Grécia, em 1896.
Por entender que essa prática contrariava as normas das Administrações Postais, a UPU, em 1934, proibiu o
procedimento, exigindo que os correios somente dessem curso aos postais enviados com o selo fixado no verso. Mas a prática já
havia evoluído para a "concordância máxima", quando imagem, selo e carimbo concordavam (o primeiro uso
conhecido do termo "postal máximo" foi em 1932).
Colocar selos sobre a imagem de um cartão foi sempre mais popular entre filatelistas do que entre colecionadores
de cartões-postais, que tendem a preferir seus cartões em condições "MINT" (em seu estado original, em
perfeitas condições).
A FIP (Federação Internacional de Filatelia) interessou-se pelo assunto e criou, em 19??, uma classe
provisória, chamada "Maximafilia", em paralelo com as diversas classes já consagradas da filatelia.
Com o passar do tempo, a Maximafilia adquiriu autonomia, passando à classe especializada e, como tal, aceita em
competições filatélicas.
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