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Boletim Filatélico n. 50
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AS MEDALHAS CONTAM A HISTÓRIA DO BRASIL - III
 

 


Cinquentenário do Instituto OSWALDO CRUZ
 

 

 
Oswaldo Gonçalves Cruz nasceu na cidade de São Luiz do Paraitinga, no interior de São Paulo, em 5 de agosto de 1872. Aos cinco anos, acompanhou a família no retorno ao Rio de Janeiro. Ingressou na Faculdade de Medicina em 1887, formando-se em 1892. Em 1896, estagiou durante três anos no Instituto Pasteur, em Paris. Voltou ao Brasil em 1899 e organizou o combate ao surto de peste bubônica, registrado em Santos e outras cidades portuárias. Demonstrou que a epidemia era incontrolável sem o emprego do soro adequado. Como a importação desse soro era demorada, propôs ao governo a instalação de um instituto para fabricá-lo. Foi, então, criado o Instituto Soroterápico Federal (1900), cuja direção assumiu em 1902 e que, mais tarde, passaria a chamar-se Instituto Oswaldo Cruz.
Diretor-geral da Saúde Pública (1903), nomeado pelo Presidente Rodrigues Alves, Oswaldo Cruz coordenou as campanhas de erradicação da febre amarela e da varíola, no Rio de Janeiro. Organizou os batalhões de "mata-mosquitos", encarregados de eliminar os focos dos insetos transmissores. Convenceu Rodrigues Alves a decretar a vacinação obrigatória, o que provocou a rebelião de populares e da Escola Militar (1904) contra o que consideravam uma invasão de suas casas e uma vacinação forçada e que ficou conhecida como a Revolta da Vacina. A cidade do Rio de Janeiro era uma das mais sujas do mundo, pois dos boletins sanitários da época se lê que a Saúde Pública, em um mês, vistoriou 14.772 prédios, extinguindo focos de larvas, limpando calhas, telhados, ralos, sarjetas e tinas, lavando caixas d'água e retirando lixo dos quintais dos prédios. Houve um momento em que Oswaldo Cruz foi apontado como "inimigo do povo", nos jornais, nos discursos da Câmara e do Senado, nas caricaturas e nas modinhas de Carnaval.
Oswaldo Cruz dirigiu ainda a campanha de erradicação da febre amarela em Belém do Pará e estudou as condições sanitárias do vale do rio Amazonas e da região onde seria construída a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Em 1916, ajudou a fundar a Academia Brasileira de Ciências e, no mesmo ano, assumiu a prefeitura de Petrópolis. Faleceu em 11 de fevereiro de 1917, não tendo completado o seu mandato.

Dados Técnicos da Medalha:
Materiais: Ouro (um único exemplar dado ao Presidente Dutra), Prata e Bronze.
Diâmetro: 50 mm
Pesos: Ouro: desconhecido - Prata: 64 gramas e Bronze: 56 gramas.
Gravador: Leopoldo Alves Campos

 


 

Artigo originalmente publicado no Boletim Santa Catarina Filatélica,
número 67, de dezembro de 2013.


 

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